Olá bloggueiros, hoje vamos falar da Festa do Sol (Fiesta del Sol-Inti Raymi em quéchua língua) que era um festival festejado todo ao ano pelos Incas em Cusco no Peru. Saibam mais lendo, em nosso blog.
O que é o Inty Raymi?:
Inti Raymi é uma antiga celebração inca em honra do seu Deus Sol: Inti. No auge do Império Inca, era a festa mais importante que se realizava na região andina, com cerca de 20.000 pessoas reunidas em Cusco no Peru.
A festa do Sol foi a celebração mais importante do ano no calendário Inca e simbolizou as origens míticas do povo Inca. A festividade também representava a ligação do Imperador Inca com o seu povo: ele saia as ruas para saludar o povo em Cusco.
Era celebrado todos os anos na data de 24 de junho, que coincide com o solstício de inverno no hemisfério sul.
Conforme os cronistas, a história de Inti Raymi remonta a 1411 quando o (9°) Inca imperador, Pachacuti estabeleceu que o festival deveria ter lugar todos os anos durante o solstício de inverno para honrar o seu deus Inti e celebrar o Ano Novo Inca.
Patrimônio cultural do Peru:
Em 1944, Faustino Espinoza, um quechua (povo nativo da região andina) escritor, ator, e realizador, recuperou Inti Raymi do esquecimento. A sua intenção era “restaurar o orgulho e a identidade do povo quechua”.
Fez uma enorme e valiosa pesquisa histórica sobre a festividade e começou a organizar a recriação de um Inti Raymi moderno, deixando-te o papel do (Imperador Inca).
Atualmente a festa do sol tornou-se a segunda maior festa da América do Sul, logo atrás do Carnaval do Rio de Janeiro, no Brasil.
Em 2001, o Festival Inti Raymi foi declarado pela lei do Patrimônio Cultural do Peru e Cerimônia Ritual de Identidade Nacional. Hoje é um orgulho nacional do povo peruano, da cultura ancestral dos seus antepassados, os Incas.
Porque foi Inti Raymi proibido banido?
O festival foi ainda realizado em segredo durante muitos anos, embora não com a mesma grandiosidade de antes, visto que o imperador inca não estava presente para o oficiar.
A última festa do Sol foi celebrada em 1535, um ano antes da chegada dos espanhóis à região. O último Inca da Sapa, Atahualpa, realizou o festival sem imaginar que seria o último a ser celebrado no seu glorioso império.
Quando os conquistadores espanhóis chegaram ao Peru, e em Cusco, impuseram a sua cultura, tradições e religião. Eles consideravam as crenças e tradições indígenas como pagãs e bárbaras, e como consequência, muitas das suas celebrações mais ricas foram culturalmente proibidas.
O festival foi ainda realizado em segredo durante muitos anos, embora não com a mesma grandiosidade de antes, visto que o imperador inca não estava presente para o oficiar.
No entanto, em 1572, a celebração do Festival Inti Raymi foi definitivamente proibida pelo vice-rei espanhol Francisco de Toledo. Os colonizadores espanhóis queriam que os incas adoptassem a fé católica e esquecessem os costumes e tradições da sua própria cultura. Nenhum Inti Raymi oficial teve lugar a partir desse momento, até ao século XX.
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