Olá blogueiros, hoje vamos falar do incrivel Templo do Sola na vila Inca de Ollantaytambo. Saiba mais lendo no nosso blog abaixo.
Sobre O Templo do Sol em Ollantaytambo:
Ê um lugar repleto de magia e, acima de tudo, um fluxo de energia que você sente quando está neste lugar lindo e mágico.
Essas ruínas proeminentes, com vista para a vila de Ollantaytambo, foram o local da única grande derrota inca para as forças espanholas. Hoje, elas também são uma das ruínas mais acessíveis da região de Cusco, pois você pode caminhar até elas diretamente da cidade.
Juntamente com as ruínas de Pisac, as ruínas de Ollantaytambo são parada obrigatória para quem vai a Machu Picchu (e sim, recomendo visitá-las antes de Machu Picchu.
Momento-chave na história:
Quando os espanhóis tomaram Cusco, Manco Inca fugiu para Ollantaytambo e em 1536, os espanhóis tentaram um ataque secreto ao vale abaixo. O Imperador Inca Manco, montado no topo da fortaleza, liderou seu exército para derrotar os espanhóis com pedras, flechas e inundações no fundo do vale.
Ollantaytambo era uma vila na antiguidade, quando Pachacuti se tornou o nono Inca e conquistou a região, arrasou a cidade e a tornou sua propriedade pessoal. Na colina, construiu uma llaqta (cidade/fortaleza) para se defender dos antis (tribos da selva) que vinham de mais acima no vale.
Ollantaytambo é considerado uma obra-prima da arquitetura inca. A seção principal inclui 17 imponentes terraços que levam a uma fortaleza. No topo, há uma impressionante muralha com 10 nichos e a Porta do Sol, além de um Templo do Sol monolítico composto por seis enormes blocos de granito rosa.
Este templo possui 150 degraus separando as seções superior e inferior, e o perfeito entalhe das pedras pode ser observado. É feito de granito, no qual se destacava claramente a parede dos Seis Monólitos, unida por placas de pedra (cuja função era amortecer os impactos em caso de terremotos).
Este edifício pretendia ser uma estrutura extraordinária e original — ou seja, sem comparação em nenhum outro lugar —, mas não conseguiu, pois nunca foi o resultado de um único projeto, mas sim o trabalho de várias gerações de arquitetos que o realizaram. Isso resultou em paredes ao redor do Templo com um acabamento rudimentar, construídas com blocos reciclados de outras construções, com grandes espaços entre elas preenchidos com pedras brutas.
O granito rosa foi trazido da pedreira localizada a cerca de 4 km de distância, do outro lado do Vale Sagrado, no topo da encosta sudoeste das montanhas. A rocha foi parcialmente esculpida nas pedreiras e transportada para o fundo do vale. Para atravessar o rio, os quíchuas construíram um canal artificial paralelo ao canal natural, que servia para desviar a água do rio conforme necessário. Assim, enquanto a água fluía por um canal, o outro permanecia seco, permitindo o transporte das pedras para o outro lado do vale.
Além disso, as pedras eram trazidas de uma montanha, carregadas para a próxima e, em seguida, levadas até o local onde o templo foi erguido, por um plano inclinado que lembra uma estrada, cuja silhueta é claramente visível no fundo do vale.
Com a ajuda de rolos ou pedras rolantes como rodas, cordas de couro, camelídeos sul-americanos, alavancas, polias e a força de centenas, até milhares, de homens. Hoje, ao longo da estrada que liga a pedreira ao templo, existem dezenas de pedras enormes que as pessoas chamam de “pedras cansadas”, pois acredita-se que nunca poderiam ser transportadas até seu destino. Algumas das pedras do Templo de Sol pesam mais de quarenta toneladas.
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