É uma culinária que combina sabor e arte; busca a harmonia entre sabor, cor e forma. Seu objetivo é mobilizar os sentidos extremos do comensal, além de ativar o funcionamento dos órgãos do corpo. Assim, os sabores, aromas, texturas, formas e cores se misturam em delicadas panelas de barro e brasas de lenha, criando pratos deliciosos.

A culinária de Arequipa no Peru é um espetáculo de sabores, cores e texturas. Aqui estão alguns dos pratos mais emblemáticos:
Sobre a culinária de Arequipa:
A é uma culinária mestiça; é a fusão da antiga culinária aimará, puquina e quéchua com a culinária moura espanhola. Essa simbiose culinária resultou na criação de pratos requintados e altamente valorizados que transcenderam os níveis nacional e internacional, como o rocoto recheado, a sopa de camarão, o chactao de porquinho-da-índia, pratos apimentados e uma grande variedade de caldos escuros e claros.
1 – Rocoto Relleno:
O prato mais famoso de Arequipa. Consiste em um rocoto (pimenta picante) recheado com carne moída, amendoim, queijo e especiarias, assado com queijo derretido por cima. Sua combinação de picante e cremosidade o torna incomparável.
Este prato mestiço combina ingredientes andinos nativos e outros que chegaram com os espanhóis no século XVI.
Sua origem permanece um mistério e já foi tema de um texto fictício, que por si só é um deleite: “A História de Manuel Masías, o Homem que Criou o Rocoto Recheado e Cozinhou para o Diabo”, de Carlos Herrera. Nas picanterías, é frequentemente preparado junto com bolinhos de batata em conchas, que são como fornos nas cozinhas tradicionais.
2 – Sobremesa – Queijo Gelado:
Não há uma história definitiva sobre o queijo para sorvete. Sabemos que durante o período colonial, no século XVI, o leite, as especiarias e as técnicas culinárias europeias chegaram ao país. Diz-se que foi criado dentro do convento de Santa Catalina por suas freiras, como muitos outros doces e pratos típicos da culinária de Arequipa. Mas seu auge ocorreu no século XVIII, como outros sorvetes que surgiram nas principais cidades peruanas.
Esta é a sobremesa típica de Arequipa. Sorvete feito com leite fresco, coco, açúcar e canela. Na cidade de Arequipa, era feito no mercado de San Camilo em cubas de aço, torneadas à mão sobre camadas de gelo. Mais também pode ser encontrado em qualquer lugar da cidade.
3 – Chupe de Camarones:
A sopa de camarão arequipeña tem suas raízes na época pré-colombiana, com origens que remontam às sopas pré-hispânicas à base de produtos locais, como camarão, peixe, mandioca e milho.
Com a chegada dos espanhóis e a subsequente fusão cultural, a receita evoluiu, incorporando ingredientes europeus como leite e queijo, além da pimenta amarela, que lhe confere seu sabor e cor característicos. O prato tornou-se um símbolo da gastronomia arequipeña e é amplamente consumido nas picanterias da região.
4 – Ocopa Arequipeña:
A ocopa é um dos pratos mais representativos da culinária arequipenha. Suas origens à época do Império Inca, quando os chasquis carregavam em suas viagens uma bolsa chamada ocopa, contendo pimentas, amendoim moído e ervas. No final do século XIX, a ocopa era considerada um prato picante por si só, popular em feriados.
É um molho espesso e aromático feito com pimenta mirasol, huacatay (uma erva andina), amendoim e queijo fresco, é tradicionalmente servido com batatas cozidas. Este prato combina perfeitamente tradições culinárias pré-colombianas com influências espanholas, resultando em um prato frio perfeito como aperitivo ou acompanhamento.
5 – Porquinho da India (Cuy chactado):
È um prato típico de Arequipa, Peru. Consiste em porquinho-da-índia frito em bastante óleo até ficar crocante, frequentemente acompanhado de batatas, milho e molhos picantes. É tipicamente servido inteiro, com a pele dourada e crocante.
História:
Origem Ancestral:
O consumo de porquinho-da-índia remonta à época pré-inca, quando era um alimento básico e tinha significado cultural e ritual.
Período Inca:
Durante o Império Inca, o porquinho-da-índia era valorizado não apenas por sua carne, mas também por seu uso em cerimônias religiosas e rituais de cura.
Prato Tradicional:
Com o tempo, o chactado de porquinho-da-índia (Cuy) tornou-se um prato tradicional em várias regiões andinas, especialmente em áreas como Arequipa e Cusco.
O porquinho-da-índia continua sendo um prato popular no Peru, com o Dia Nacional do Porquinho-da-índia comemorado toda segunda sexta-feira de outubro para promover seu consumo.
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